Veloz e fraco



Na Alemanha Fernando Alonso se classificou bem com sua Renault, um feito largar em 5º com um carro pouco melhor que a Honda. Mas levou várias ultrapassagens e rodou sozinho numa curva. Chegou em 11º, posição normal para o carro que tem.


Seu companheiro de equipe, Nelsinho Piquet, se classificou muito mal, na 17ª posição, não conseguiu encaixar uma volta rápida, apesar de ter conseguido um bom acerto de carro, copiado pelo campeão espanhol. Traçou uma estratégia conservadora, com o tanque cheio até a boca ultrapassou quando pôde e, no meio da corrida, estava em 12º, quando parou para reabastecer. Deu sorte com a entrada do safety car e depois da corrida voltar ao normal estava na terceira colocação. Manteve-se frio, herdou a primeira posição, mas soube entregá-la para Hamilton que estava muito mais rápido. Chegou em segundo lugar, excelente resultado para um garoto estreante que estava desacreditado pela própria equipe. Na Alemanha, Piquet foi melhor que Alonso.


Mas o asturiano insiste em desdenhar de seus companheiros de equipe, falta-lhe humildade para reconhecer seu próprio fracasso. Forte nas pistas, fraco no relacionamento interpessoal. Sua fraqueza lhe tirou a oportunidade de ser campeão em 2007 e de estar na liderança do campeonato 2008, numa McLaren. Seu desejo mais profundo é ser um Schumacher na Ferrari, sem companheiros que o ameacem.


Alguém precisa lhe dizer que a Fórmula 1 é um esporte de equipe e que Schumacher e aquela Ferrari já não correm mais.

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